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A Harpa foi ao Braga BRInCKa 2016, teve os seus 40 segundos de fama na TV e depois disso ficou a apanhar pó à espera de melhores dias.
Entrentanto o ev3dev evoluiu, os Raspberry Pi também e eu aprendi um pouco mais sobre MIDI pelo que com isto do confinamento comecei a matutar na Harpa.
Como sou preguiçoso não desmontei a estrutura da anterior, limitei-me a trocar os lasers por uns que entretanto arranjei mais discretos (e leves) e comecei a fazer uma estrutura envolvente que a tornasse menos esquelética, mais robusta... e mais pesada e tramada de levar para o próximo evento:



faltam ali ainda um ou outro painel na cor certa e um ligeiro reforço da trave superior que tem tendência a ceder no centro.
O que muda substuancialmente é a electrónica e a programação:
- em vez de um EV3 apenas e uns quantos MUX para conseguir ler 8 sensores de cor, agora uso 2 EV3 cada um lendo directamente 4 sensores de cor
- em vez de enviar por MQTT os códigos das notas para um PC que depois converte em MIDI envio agora directamente MIDI - cada EV3 é no fundo um instrumento MIDI de 4 "cordas"
O protocolo é ipMIDI que envia comandos MIDI por multicast. Não é uma norma oficial de MIDI mas existem vários sistemas que a falam, incluisive Digital Audio Workstations como o TouchDAW o que significa que posso interligar a Harpa com outros dispositivos MIDI desde que pelo meio haja uma "gateway" ipMIDI - no meu caso liberto-me da dependencia do computador nos eventos usando um Raspberry Pi como Software Synthetizer e gateway ipMIDI.
A coisa está mais detalhada no meu blog:
https://ofalcao.pt/blog/series/lego-ipmidi
Aqui um primeiro exemplo do "instrumento" a funcionar, com 8 sensores de toque como teclas em vez de sensores de cor:
Mais umas semanas e conto ter a Harpa Funcional, se possível acompanhada por um certo Grand Piano adaptado para ipMIDI.
Claro que de música continuo a não perceber um boi mas para isso conto com a marida e o #2, eu limito-me a ser o MIDIadmin.