Os componentes do LDraw que deve instalar dependem do que quer fazer com ele. Há três tipos básicos de utilização, por ordem crescente de complexidade: só visualização de modelos já feitos, criação de modelos, e criação e renderização de modelos. De qualquer maneira, todos os perfis de utilização partem do mesmo ponto, e é mesmo por aí que vou começar. Parto do princípio que está a usar Windows; infelizmente não sei o procedimento para os outros sistemas operativos.
Embora o LDraw seja constituído por muitos programas, eles estão aglomerados num único instalador que simplifica ligeiramente a vida. Se ainda não o descarregou, faça-o nesta página. Clique no link “LDraw Tools Installer”.
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Desça um pouco na página, e clique no link do 1º passo. Quando este tutorial foi escrito, o ficheiro era “ldraw_setup_2006q3_full_j.exe”.
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Escreva na caixa as letras que aparecem na imagem, clique em “Submit”, e descarregue o ficheiro. Como mostra a figura, são mais de 48 MB, por isso pode ir tomar um cafezinho enquanto os bytes vão cantarolando em direcção ao seu computador.
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Quando o instalador estiver descarregado, é altura de o executar! No meu caso, descarreguei-o para o desktop (a imagem de fundo é uma das coisas que se pode fazer com o LDraw).
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O instalador começa com uma janela de boas-vindas. Carregue em “Next”.
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Em seguida, vem o blah blah que todos os instaladores têm. Marque a opção que diz que aceita os termos, e prima “Next”.
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A seguir, vem a janela que permite escolher o tipo de instalação. Pessoalmente, recomendo a opção “Advanced”, que permite escolher quais os componentes que são instalados.
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Agora é que a 6675cx1 torce o rabo... o que escolher desta chanfanada de opções? Reparou que, lá atrás, alguns dos perfis de utilização do LDraw estavam escritos com texto de cores diferentes? Foi para distinguir o que acontece a seguir, pois alguns passos só se aplicam a alguns perfis de utilização.
O que se aplica a todos (incluindo criar instruções simples) está na cor-padrão. Se também quer criar modelos, deve seguir também os passos a verde. Se também os quer renderizar (incluindo criar instruções mais “profissionais”), deve seguir todos (padrão, verde e azul).
As figuras seguintes mostram o conjunto de opções para quem quer renderizar. Se não pretende isto, siga apenas os passos que lhe interessam.
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Clicando em cada um dos itens da janela, pode ver uma descrição do que cada um faz. Aqui só vou enunciar o que recomendo instalar para cada perfil:
- MLCad
- LDView
- LSynth
- L3P
- L3PAO
- POV-Ray & MegaPOV
- LGEO Parts Library
- Lpub (mas esta é uma versão antiga: é melhor instalar à parte, daqui!)
Lembre-se também da pasta que escolheu: irá necessitar dela mais tarde.
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A seguir, pode escolher onde quer os atalhos que serão colocados no menu “Iniciar”. No meu caso, escolhi também colocá-los dentro do grupo de programas gráficos. Será aqui criado um grupo “LDraw”, e dentro dele os atalhos para (quase) todos os programas que usará. Mais à frente, verá como ficou.
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A seguir, pode escolher que programas ficarão disponíveis directamente a partir do ambiente de trabalho. Como não gosto de ter lá muita coisa, desseleccionei tudo. Mas, mais uma vez, no seu caso fica a seu gosto.
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Clicando ainda mais outra vez em “Next”, surge a janela final antes da instalação propriamente dita. Verifique que está tudo como quer, e zumba!
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Os ficheiros vão sendo instalados. Como cada peça individual, e cada sub-peça que a constitui, é um ficheiro, este processo demora um bocado.
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Após a cópia dos ficheiros do LDraw, vem o POV-Ray. Este é um programa à parte, com desinstalador próprio. Pode ler sobre o procedimento na janela, e clicar em “Next”, para instalá-lo.
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Aqui já é o POV-Ray quem está a assumir o controlo das operações. Acho que não preciso de dizer para clicar em OK... oops, já disse! E agora?
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Aparece uma janela com mais um blah blah de termos e condições. Quando a fechar pode prosseguir.
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A seguir, pode escolher onde instala o programa. No meu caso, pu-lo na mesma pasta que o LDraw.
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Recomendo vivamente que crie cópias de segurança dos ficheiros que forem substituídos durante a operação. Clique “Yes”.
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Se clicou “Yes” pode agora escolher onde guarda as cópias. A opção por omissão serve bem.
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Tal como para o LDraw, também pode escolher onde ficarão os atalhos do POV.
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E, mais uma vez, a opção de colocar o ícone no ambiente de trabalho.
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Agora, o instalador pergunta o que quer que o POV faça quando faz duplo-clique num ficheiro: se o abre para editar, ou se faz directamente o render. Como infelizmente vai ter de escarafunchar nos ficheiros do POV, é melhor escolher “Yes”.
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A seguir, quer que o POV crie as imagens todas numa pasta específica, ou no mesmo sítio que os ficheiros originais? Pessoalmente, prefiro a última opção, por isso cliquei “No”.
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Mais uma janela para dizer que sim.
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Só para ver se ficou tudo a funcionar, pode carregar em OK.
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Se tudo tiver corrido bem, o POV correrá, mostrará uma cena com cones e outras formas, e dará esta janela.
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Depois é instalado o MegaPOV, que acrescenta linhas de separação entre peças nos renders.
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Mais uma espera, mais um cafezinho!
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Uff, finalmente o instalador acabou! Mas não a instalação...
Como disse anteriormente, não gosto muito de ter ícones a mais no ambiente de trabalho, por isso tenho de tirar o que o MegaPOV criou.
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O POV-Ray também criou um ícone fora do sítio. Já agora, porque não movê-lo para junto dos outros programas do LDraw? Basta pôr o cursor do rato com cima dele, e arrastá-lo para dentro do menu que quiser.
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Por qualquer motivo (provavelmente um bug do instalador), o LSynth não tem direito a ícone no menu Iniciar. Este é um programa que devia estar acessível, por isso vamos fazê-lo ter um.
Faça clique-direito sobre o menu “LDraw" e escolha “Abrir ‘All Users’”.
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Isto abre o menu como uma pasta do Explorer. Repare que, dum passo anterior, já cá está o atalho para o POV. Faça agora clique-direito numa área vazia e escolha “Novo”, e “Atalho”.
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Agora carregue em “Procurar...” para encontrar o LSynth.
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Lembra-se onde instalou o LDraw? Esta é uma das alturas em que isso é necessário.
Navegue até à pasta onde o instalou, e, dentro dela, abra “Apps\LSynth”. Clique no ficheiro “Lsynth.exe” e prima “OK”.
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Com o ficheiro agora encontrado, prima “Seguinte”. Mas antes pode querer seleccionar a localização do item (no meu caso, “C:\Programas\Graphics\LDraw\Apps\LSynth\Lsynth.exe”), e mandar copiá-la, premindo CTRL+C. Ela vai ser precisa depois.
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Agora pode escolher um nome para o atalho. Fica bonito ser o nome do programa. Pode agora clicar em “Concluir” e fechar a janela dos ícones.
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Este não é o único sítio onde terá de integrar manualmente o LSynth com o resto do sistema LDraw. O MLCad ainda precisa de saber que o LSynth está disponível.
Abra o Bloco de Notas (eu substituí-o por outro programa parecido, o Notepad2, mas o efeito é o mesmo), e abra nele o ficheiro “MLCad.ini”. Tal como os outros programas do LDraw, está dentro da pasta “Apps” dentro daquela onde instalou o LDraw.
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Vá mesmo até ao fim do ficheiro, e apague o conteúdo entre aspas da linha “%PATH”.
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Cole aqui o que tinha copiado há bocado quando criou o atalho para o LSynth, e apague o que ficou depois do último “\”, de modo a ficar mais ou menos assim (dependendo da pasta para onde fez a instalação). Pode então gravar e fechar o ficheiro.
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