Conforme explicado neste tópico, e como forma de constituir o conteúdo inicial desta secção, transcrevo em baixo, questões por mim anteriormente colocadas em secção semelhante da Comunidade0937, assim como as respectivas respostas obtidas da LEGO®.
Original compilado e respostas traduzidas por Tânia Baixinho, LA - cedido por cortesia da Comunidade0937 (original disponível aqui).
Respostas por Jan Beyer (Project Manager, LEGO Community Development):
1 - Não seria também do interesse da TLG, desenvolver uma cooperação mais forte com o BrickLink (ou Peeron, mas pessoalmente prefiro o BrickLink) por forma a melhorar a informação sobe os inventarios dos conjuntos existentes na base de dados? A LEGO forneceria dados precisos ou faria a revisão dos novos dados propostos.
Desta forma a comunidade beneficiaria de dados mais fiáveis, tais como:
- Mais datos sobre os conjuntos iniciais (finais dos anos 40 e 50)
- Menos erros na atribuição de cores às peças dos inventários
- Disponibilização de imagens de peças melhores e mais coerente
- Menor uso de peças com tipos classificados como 'indeterminado'.
Pode até ser uma boa ideia mas são necessários recursos para fazer o trabalho, e como talvez saibas este tipo de trabalho é altamente consumidor de recursos - além de que toda a informação mais antiga existe somente em suporte papel e não digital, daí que levaria muito tempo para ficar completa. Não temos disponibilidade de recursos. Desculpem.
2 - O aparecimento de peças LEGO nos mercados paralelos com cores 'especiais', que nunca apareceram em set algum, está a aumentar.
Li algures, que a LEGO pode em situações especiais produzir algumas (por exemplo para eventos específicos de LUGs, ou construções especiais para os Parques LEGOLAND como foi o caso dos 'Bricks 2x4 Milky White' para construir o modelo do estádio Allienz Arena para o parque LEGOLAND Deutschland).
Contdo dúvido que seja este o caso de centenas de outras peças que estão a 'inundar' o mercado.
O que é que a TLG tem a dizer acerca disto?
É este um efeito indesejado do reforço da estratégia de produção em regime de outsourcing, e consequência de menor capacidade para controlar a produção e 'fugas'?
Como é que a LEGO vê isto? Um benefício para a comunidade AFOL, ou um problema?
Existem alguns elementos e cores especiais, que só podem ser utilizados pelos model builders e pelos parques LEGOLAND, não
existem em conjuntos e não estão à venda, mas se estas peças sairem por acidente ou se alguém as vender, então vão vê-las em algum lugar. E alguns AFOLs tentam ganhar dinheiro através da sua revenda.
A produção destas peças em cores especiais é muito cara. Mas há também peças por exemplo, em vermelho (fantasma,
linhas de comboio e outras peças), que normalmente não existem e que são peças resultantes de testes de moldes que nunca deveriam sair da empresa, mas evidentemente, às vezes acontece (são roubadas ou ilegalmente vendidas), o que não é bom.
3 - Alguma vez a TLG fez um estudo para determinar, qual a cota de mercado que a comunidade AFOL representa para a companhia?
Existem resultados deste estudo que possam ser tornados públicos?
Fizemos algumas pesquisas, mas eu diria que não são totalmente representativas. Gostaria muito de investigar mais sobre este tema, mas a investigação de boa qualidade é muito cara e os orçamentos são apertados.
4 - Existem alguns presumívies protótipos de peças LEGO antigas, a circular por aí no mercado. Nomeadamente:
- pinheiro moderno em vermelho (contudo da altura em que foi inicialmente introduzido, por volta de 1972)
- árvores antigas de base oca em vermelho, doas anos 60
- antena de finais dos anos 70, em vermelho
- Minimotor e Micromotor de 9V em transparente
Existe alguma ideia ainda que aproximada, acerca de quantas destas unidades protótipo, poderão ter sido produzidas destes elementos?
Peço desculpa mas não. Mas fazemos regularmente testes com moldes, mas esses elementos não devem sair da empresa.
5 - Os novos elemntos Power Functions, abriram uma nova era e um novo espaço de possibilidades para a linha TECHNIC. Fantástico LEGO!
Se a TLG não perder o balanço, este pode-se ainda transformar numa revolução completa para a linha TECHNIC.
Existem planos para nos presentear, com novos elementos pneumáticos PF? Como por exemplo:
- Válvulas pneumáticas controladas remotamente (comando eléctrico)
- Compressor eléctrico integrado PF, de desenho compacto
- Etc...
Desculpem, mas não posso responder a perguntas sobre produtos futuros.
6 - É conhecido que a TLG estabeleceu alguns acordos OEM com companhias externas, licenciando o desenvolvimento e comercialização de sensores para a plataforma MINDSTORMS NXT.
Por exemplo, com a HiTechnic e a mindsensors.
Contudo enquanto a HiTechnic produz sensores muito bem integrados em termos de aspecto, a restante linha do NXT, não acontece o mesmo com os produtos da mindsensors que não usam de todo o mesmo tipo de encapsulamente sendo comercializados com o PCB respectivo e componentes à vista.
É esta uma opção da mindsensors, ou a licença destes com a LEGO, restrige-lhes o acesso a algo, que lhes impossibiite de utilizar soluções semelhantes de 'empacotamento'?
Vou pesquisar e mais tarde retorno a esta questão.
# Nova resposta posterior,
A Mindsensors não tem uma licença com TLG, e é por isso que eles não colocam os seus sensores dentro de "peças" NXT.
7 - Sempre me interroguei acerca da heurística que a TLG utilizará para atribuir um número a cada novo set.
Por exemplo a linha TECHNIC usa (usou quase sempre) a gama 8xxx. Contudo os números assignados, não parecem seguir qualquer padrão regular, por exemplo crescente ou decrescente.
Tem algum comentário a produzir, que possa trazer mais luz a esta questão?
É como dizes, não existe padrão.
8 - Pessoalmente tenho um interesse muito grande por aspectos que se relacionam com a história da LEGO.
Tenho alguma curiosidade (e apenas isso) acerca de quantos conjuntos foram produzidos no total, de certos sets e especialmente daqueles mais emblemáticos, por assim dizer.
Por exemplo, quantos conjuntos foram produzidos no total e colocados no mercado, de sets como: 6399, 850, 856, 8860, 8880, 8480, 8479, 8448, 8455, etc... Isto para não falar de outros mais recentes, cuja informação imagino que seja muito mais confidencial/sensível.
Seria tb interessante poder comparar, com números relativos a sets antigos como por exemplo, dos anos 50.
Alguma vez informação deste género foi tornada publica, dos arquivos da LEGO, o ficado disponível em algum lugar?
Nós nunca damos informações sobre o número de séries produzidas. Desculpem.
Perguntas e respostas originais:
1 - Wouldn't be also of TLG interest to develop a stronger cooperation with BrickLink (or Peeron, but I personally prefer BrickLink) to turn set inventories into database more accurate? LEGO would feed accurate data or review new data proposed.
This way community would benefit from more accurate data, like:
- More data about early sets (late 40s and 50s)
- Less errors with parts color at inventories
- Better and uniform use of part images
- Less usage of 'undetermined' parts type at inventories.
It might be a good idea but we need to have resources to do all that work and as you might know database work has high resource consumption – beside that all the old data exist only in paper form and not digital so this would take very long. We have not the resources to do the work. Sorry.
2 - Availability of LEGO parts at parallel markets with 'special' colors, which never appeared at any set, is increasing.
I've read somewhere, that LEGO could in special situations produce some (e.g. for specific LUG events or special buildings at LEGOLAND Parks like it was the case of 2x4 Milky White bricks to build a model of Allienz Arena stadium for LEGOLAND Deutschland).
However I doubt this would be the case of hundreds of other parts 'floading' the market.
What does TLG have to say about this?
Is it an undesired effect of increased production outsource strategy, and consequent lower capability to control production and 'leaks'?
Does LEGO see it as a benefit for AFOL community, or as a problem?
There are some special colors and elements which only can be used by the model builders and the LEGOLANDs and are not existing in sets and are not for sale but if these bricks get out by accident or if somebody sells them you will see them somewhere. And some AFOLs try to earn money through reselling them. These bricks in special colors are quite expensive to produce. But there are also parts e.g. in red (ghost, train tracks and other elements) which are normally not existing and these parts are test mouldings which should never leave the company but obviously sometimes they do (got stolen or illegally sold) so this is not good.
3 - Does TLG ever made any study to determine how much the AFOL community represents in terms market share to the company?
Are there any results that could be turned public?
We made some research but I would say this is not fully representive. I would love to do more research about this theme but good quality research is quite expensive and budgets are tight.
4 - There a few presumably prototypes of old LEGO parts floating around in the market. Namely:
- modern pine trees in red color (although from when it was introduced, around 1972)
- old hollow base trees in red color, from 60s
- antenna with spokes from late 70s, in red color
- 9V Mini-motor and Micromotor in trans-clear
Are there any idea, about how many of those prototype units may have been produced approximately?
No, sorry. But we do regularly test mouldings but these elements should not leave the company.
5 - The new Power Functions elements brought a new era and a new range of possibilities into TECHNIC theme. Great LEGO!
If TLG does not loose the momentum it could even turn into a complete revolution to the TECHNIC theme.
Are there any plans to present us, with new PF pneumatic elements? Like:
- Remote controlled (electrically controlled) pneumatic valves
- Electric compact integrated compressor PF element
- Etc...
Sorry but I am not able to answer questions about future products.
6 - It is know that TLG developed several OEM agreements with third party companies, licensing the development and commercialization of sensors for the MINDSTORMS NXT platform.
For instance, with HiTechnic and mindsensors.
However while HiTechnic produces sensors very well integrated in terms of look&fell, with remaining NXT product line, the same does not happen for mindsensors products which doesn't use LEGO like cases at all, being commercialized with a 'nude' PCB.
Is an option from mindsensors, or their license with LEGO, restricts the access to something, that prevent them to use similar casing solutions?
I'll investigate and get back.
# New answer later,
Mindsensors does not have a license with TLG, and that's why they do not put their sensors in NXT housings.
7 - I always wondered which heuristic TLG uses, to assign numbers to every new set.
For instance, TECHNIC sets use (almost always have used) the 8xxx range. However assigned numbers doesn't seem to follow any regular pattern, upwards or downwards.
Do you have any comment, that may bring some light over this question?
It is like you say, there is no pattern.
8 - Personally I've a strong interest into LEGO historical aspects.
I have also some curiosity (and just that) about how many sets were produced in total, from certain sets and specially for those most emblematic, lets say.
For instance how many sets in total were ever produced and put on the market, for sets like: 6399, 850, 856, 8860, 8880, 8480, 8479, 8448, 8455, etc... Not to speek about newer ones for which information I imagine to be much more confidential/sensible.
Also interesting to know and compare with some early sets from the 50s.
Was there any information like these turned public ever, from LEGO archives, or made available somewhere?
We never give information about the number of sets produced. Sorry.
>> Perguntas e respostas por Jan Beyer, #00a
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